Este post é direcionado à todas as pessoas que criticaram as minhas decisões de como organizar e administrar a equipe de tradutores brasileiros do Ubuntu. As crÃticas vieram de uma forma bem covarde, usando a lista de discussões como forma de criar um tsunami dentro da comunidade. Em momento nenhum eu fui procurado em privado por estes indivÃduos, e muitos deles mostraram o seu interesse verdadeiro (de criar desordem e bagunça) ao publicar os meus emails endereçados à eles em público. Não que eu tenha algo a esconder, mas omita um parágrafo aqui e uma outra linha lá, e pronto! Sou acusado de ser “ditador” e querer fazer “panelinha” por ser seletivo no meu processo de aceitação de novos membros.
A polÃtica escolhida pelos administradores do Ubuntu é de manter os grupos bem pequenos, pois devido à uma falha na arquitetura do sistema Rosetta, qualquer membro oficial de uma equipe de tradução do Ubuntu ganha, por padrão, o “poder” de controlar todas as traduções vindas do upstream (leia: traduções feitas pelas equipes oficiais do Gnome, KDE, Mozilla, OpenOffice, etc) e como elas serão aceitas (ou não) nas distribuições do Ubuntu.
Apesar de ser o lÃder atual da equipe de tradutores brasileiros do Ubuntu, sou completamente contra a forma atual empregada em trazer estas traduções (na minha opinião, oficiais) para o Ubuntu. As equipes de traduções dos grupos do Gnome, Debian, KDE, etc, etc existem há muito mais tempo que as equipes do Ubuntu, e com certeza já possuem um processo tarimbado e comprovado de efetuar suas traduções. Ao ignorar isso e passar o “poder” de “aceitá-las” ou não nas mãos de pessoas com pouca experiência é um “pecado” muito grande na minha opinião!
Como eu percebi logo no inÃcio este problema do Rosetta, sempre tentei usar um critério bem seletivo em quem poderia aceitar esta incubência e fazer parte de nossa equipe. O problema é que como ainda não havia uma manifesto oficial do Ubuntu, os meus crÃticos, pessoas que faziam questão de fazer parte sem na verdade atuar OU pessoas que queriam fazer bagunça, aproveitavam e pintavam uma imagem de corrupção e favoritismo no Ubuntu Brasil. Porém, todas as vezes que eu os desafiei a provar este favoritismo, todas ficaram em silêncio! Finalmente foi redigido um documento que mostra a posição adotada pela Canonical em relação à este assunto, que pode ser lido aqui. Sei que isso não vai ser o suficiente para silenciar estes crÃticos mas creio que será suficiente para explicar que nunca existiu “ditadoria” ou “favoritismo” dentro de nossa equipe. Nós, integrantes de nossas equipes, sempre acreditamos em M E R I T O C R A C I A e não olhamos o nome de quem deseja nos ajudar. Este padrão nos permite trazer pessoas de todos os nÃveis de conhecimento e tudo que eles precisam fazer é mostrar trabalho dentro de nossa comunidade!
Nunca, em momento nenhum, senti que estava agindo de forma errada, pois sempre contei com o apoio e compreensão dos membros ativos. Tenho muito orgulho de todos os nossos membros e sei que o próximo lÃder dos tradutores (vocês não pensam que vou ser o lÃder para sempre, né?) também fará de tudo para manter o mesmo padrão!
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